Portugal, Viana do Castelo, Arcos de Valdevez, Gavieira

Arquitetura religiosa, barroca e neoclássica. Monte Santo, de influência direta do Santuário do Bom Jesus do Monte



Proteção: Em vias de classificação.

Época de Construção : Séc.s 18 e 19.

(Paula Noé 2013, in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2212)

Autores - PEDREIROS: António Domingues (1823); António Manuel Gois de Melo (1854-1861); Francisco Gonçalves (1823); Francisco Pires (1860-1865); João Alves (1821); João Lourenço (1807-1809); João Rodrigues (1787-1788, 1793-1794, 1800-07); José Domingos (1801-1802, 1804); José Domingues (1804); José Lata (1787-1788); José Joaquim de Góis (1872-1875); José Luíz Pereira (1803, 1807); José Pereira (1802); José Rodrigues Pereira (1857); Manuel Afonso (1807-1808); Manuel António (1830-1831); Manuel José Lourenço (1801-1802); Pires (1866-1867). (...)

(Paula Noé [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2212)

(...) CAIADORES: José António (1804-1805); Manuel Álvares (1808-09). CARPINTEIROS: António Esteves (1808); João Francisco (1804); João Luiz Álvares (1804-1805); Manuel Caldas (1808); Manuel Esteves (1808); Manuel José Ferreira (1804); João Vicente Moreira (1823); José Maria de Lima (1860-1865). CARRETEIRO: Bento de Sousa (1802); João Moreira (1802). (...)

(Paula Noé [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2212)

(...) João Moreira (1802). ENTALHADORES: Álvaro José Pereira (1797, depois); José António Fernandes (1885); José Machado (1828-1833). ESCULTORES: Francisco José (1797, depois, 1813-1814); Francisco Luís Barreiros (1860); João Albertino (1831-1832); João de Araújo Vieira (1896); José Monteiro (1828-1829). MESTRE: António Barbosa (1787-1788). PINTORES: António José da Rocha (1813-1814); Ricardo Joaquim Bandeira (1828-1833). SERRALHEIRO: Sebastião Dias (1804).

(Paula Noé [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2212)

Cronologia: 1220, 5 agosto - aparecimento de Nossa Senhora das Neves na Peneda e início da sua veneração; séc. 16, 2ª metade - o culto a Nossa Senhora das Neves recebe grande incremento na Peneda, talvez devido à deflagração de grandes epidemias, ali existindo uma capela e, possivelmente, um ermitão; 1706 - data no arco do túnel do Corgo ou águas que descem de Chã do Monte; feitura do muro de suporte do terreiro, reforçado por três contrafortes; 1736 - já tem capelão privativo; (...)

(Paula Noé [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2212)

(...) 1835, 10 setembro - acórdão determina que, estando todas as capelas acabadas e reedificadas, as sobras dos rendimentos sejam aplicadas na construção de um novo templo, correspondente à majestade das capelas, sendo o abade do Soajo, Manuel Félix Silvério Cerqueira Lima, o seu grande impulsionador; 1857, 7 setembro - festa da inauguração da nova igreja, o "Mosteiro". (...)

(Paula Noé [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2212)

(...) 1896, setembro - entrega da cruz de prata com 1,06 m, concebida pelo escultor João de Araújo Vieira; séc. 20 - construção da torre E.; 1927 - passa a capelania anexa ao pároco; 1927 - 1936 - desaparecimento da primitiva imagem, em pedra, então na sacristia; 1950 - destruição do quartel sobre o rio pelas águas da barragem de Chã do Monte; 2021, 27 outubro - publicação da abertura do procedimento de classificação do Santuário de Nossa Senhora da Peneda, incluindo o património móvel integrado, em Anúncio n.º 250/2021, DR, 2.ª série, n.º 209.

(Paula Noé [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2212)

Observações: Quando entre as penedias uma pastora pastoreava algumas cabras, apareceu-lhe a Senhora, ao que dizem em forma de uma pomba branca voando ao seu redor, e manda-a dizer aos habitantes do seu lugar da Gavieira para ali lhe edificarem uma ermida. A pastora contou aos seus pais o pedido, mas esses não lhe dão crédito. (...)

(Paula Noé [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2212)

(...) Noutro dia, voltando a pastorinha com as suas cabras àquelas paragens, volta a aparecer-lhe a mesma Senhora numa lapa, e diz-lhe: "filha, já que não querem dar crédito ao que eu mando, vai ao lugar de Rouças (da mesma freguesia de Gavieira), onde está uma mulher entrevada há dezoito anos, e diz aos moradores do lugar que a tragam à minha presença para que ela cobre perfeita saúde". (...)

(Paula Noé [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2212)

(...) Frei Agostinho diz que a imagem é tão pequenina, não passando de um palmo de altura, que não foi obra dos homens, mas formada pelos anjos para acudir a remediar aos pecadores. Refere ainda que todos os que presenciaram o milagre de Domingas Gregório ficaram entusiasmados e trataram de construir a capela. Como porém o sítio da lapa onde apareceu a imagem era difícil para a construção, resolvem construí-la mais abaixo. Contudo, a imagem voltava sempre ao lugar primitivo, decidindo-se assim construir ali a ermida. (...)

(Paula Noé [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2212)

(...) O Pe. Carvalho da Costa, na Coreografia Portuguesa, alude a uma tradição diferente. Segundo ele, entre ásperas serras, ao pé de uma altíssima e precipitada penha, foi achada há muitos anos, numa lapa, Nossa Senhora da Peneda, por um criminoso, natural de Ponte de Lima. (...)

(Paula Noé [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2212)

(...) Este, acossado da justiça, passava miseravelmente a vida entre aqueles solitários bosques, servindo-lhes de companhia as feras, mas recorrendo a Deus com suas penitências de grande arrependimento, a Senhora consente que ele fosse o primeiro a vê-la depois de tantos anos estar oculta. A imagem, com o corpo tendo menos de um palmo, é de cor morena e tem o Menino Jesus no braço, sendo imagem milagrosa e de grande romagem todos os anos desde 5 de agosto até o dia de São Lourenço (10 agosto).

(Paula Noé [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2212)

Portugal, Viana do Castelo, Arcos de Valdevez, União das freguesias de Arcos de Valdevez (São Paio) e Giela

Arquitetura de comunicações e transporte, oitocentista. Ponte de arco de tabuleiro plano assente sobre quatro arcos abatidos.

Proteção: Não atribuída.

( Paulo Amaral [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=8924 )

Cronologia: 1258 - Nas Inquirições já se referencia o topónimo Arcos, o que poderá indiciar a existência de uma ponte antiga, de origem românica; 1876, 20 Março - publicação da portaria mandando executar projeto de reconstrução da ponte; 24 Maio - início dos trabalhos preparatórios da construção; 1878, 4 Outubro - publicação da portaria aprovando o projeto da ponte, com um orçamento de 36 000$000; 1880, Setembro - conclusão da construção do ponte, cujo preço final orçou 31 189$685 réis.

( Paulo Amaral [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=8924 )

Arcos de Valdevez, União das freguesias de Arcos de Valdevez (São Paio) e Giela

Arquitetura religiosa, neoclássica.

Proteção: Interesse Municipal.

Época de construção: Séc.s 18 e 19.

( Paula Noé [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2186 )

Cronologia: 1781 - iniciam-se as obras num local mais perto do rio; 1782 - já se haviam gasto 3:316$990 nas obras; 1789 - estava pronto o corpo da igreja e coberto o teto; 1831 - conclusão das obras da igreja.

( Paula Noé [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2186 )

Arcos de Valdevez, União das freguesias de Arcos de Valdevez (São Paio) e Giela

Arquitetura religiosa, neoclássica.

Proteção: Interesse Municipal.

Cronologia: 1831 - Construído à custa do real de água e a pedido do povo.

( Paula Noé [excertos] in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=433 )

Arcos de Valdevez, Cabana Maior

Conjunto de antas bastante destruído, subsistindo sobretudo a mamoa, mais ou menos elevada, e restando da câmara mais frequentemente a depressão central, por vezes 1 ou 2 esteios e, muito raramente, a sua estrutura total.

Proteção: Monumento Nacional.

( Paula Noé [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5162 )

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