(...) 1586, 19 abril - Filipe I pede ao Arcebispo de Braga, D. João Afonso de Meneses, informações sobre o andamento das obras e verbas gastas. O Mestre de Pedraria Gonçalo Lopes, irmão do Mestre Pedreiro Mateus Lopes, que trabalhavam em conjunto no convento, apresenta um relatório do estado das obras, na vez do seu irmão; 28 de maio - Gonçalo Lopes é indicado para uma nova vistoria; 5 de junho - Gonçalo Lopes apresenta relatório conjunto com Pedro Afonso de Amorim, informando que do convento estavam concluídos os dois lanços do dormitório que ocupam o eixo E. e N., com dependências anexas que desembocam na ante-sacristia; o Claustro Velho estava alicerçado ao nível do arranque da abóbada; o segundo claustro ainda não tinha passado do projeto; toda a parte O. do convento ainda não tinha sido construída; a capela-mor estava a ser ultimada; estava concluído o arco triunfal; na igreja, estavam edificadas as três capelas laterais do lado do Evangelho; a parede da nave estava ao nível da arcaria, faltando edificar a fachada principal, o coro-alto e a torre sineira; o portal lateral estava ainda ao nível do primeiro registo; a obra feita é avaliada em mais de 50 mil cruzados, prevendo-se um gasto de mais 30 mil cruzados até ao fim da obra; (...)