(...) 1640 - na sequência da Guerra da Independência, Idanha-a-Velha integra a segunda linha de defesa; 1641 - nos capítulos às Cortes, os procuradores de Monsanto pedem a D. João IV que na cidade de Idanha-a-Velha "distancia de huma legua (que hoje não tem 30 vizinhos) e está toda murada com muros muito fortes e dentro da cercadura tem mais de 200 casas, e seria de muito proveito o povoar se mais pera defensão da fortaleza que está 3 léguas de Castella, e outrosi tem muitas terras de redor que se não cultivam por falta de gente e são muito aptas pera darem trigo em abundância e o termo hé largo e capaz pera sustentar muita. Será necessario que Vosa Magestade o faça Couto e lhe conceda largos privilégios pera haverem efeito as rezõis ditas e pera os homiziados deste Reino que andarem no de Castella se recolham a ella e a defendam e trabalhem nas terras e as cultivem, declarando-se que não havia outro, ao menos na Comarca pera melhor haverem lugar as rezõis ditas; e isto vivendo os tais acoutados com casas e família das cercas pera dentro"; o rei responde que "Por hora não há que defirir a este capítulo, como as cousas do reino estiverem mais assentadas se poderá tratar da povoação de Idanha"; (...)