Excerto de "A Vida". António Nobre num dos seus dias mais otimistas:
«Jezus! Jezus! Jezus! o que hi vae de afflicção!
Ó meu amor! é para ver tantos abrolhos,
Ó flor sem elles! que tu tens tão lindos olhos!
Ah! foi para isto que te deu leite a tua ama,
Foi para ver, coitada! essa bola de lama
Que pelo espaço vae, leve como a andorinha,
A Terra!
Ó meu amor! antes fosses ceguinha... »