Filho de D. Afonso III a de D. Beatriz de Castela. A doença de seu pai preparou-o bem cedo para governar.
Foi aclamado em Lisboa em 1279, para iniciar um longo reinado de 46 anos, inteligente e progressivo. Lutou contra os privilégios que limitavam a sua autoridade. Em 1282 estabeleceu que só junto do rei a das Cortes se podiam fazer as apelações de quaisquer juízes, a um ano depois revogou doações feitas antes da maioridade. Em 1284 recorreu às inquirições, a que outras se seguiram. Em 1290 foram condenadas todas as usurpações.
Quando subiu ao trono, estava a coroa em litígio com a Santa Sé motivado por abusos do clero em relação à propriedade real. D. Dinis por acordo diplomático, obteve a concordata após a qual os litígios passaram a ser resolvidos pelo rei a os seus prelados. Apoiou os cavaleiros portugueses da Ordem de Santiago, que pretendiam separar-se do seu mestre castelhano. Salvou a Ordem dos Templários em Portugal, passando a chamar-lhes Ordem de Cristo.