![Chaves, Santa Maria Maior.
Do antigo castelo medieval conserva a torre de menagem e troço de muralhas a envolver parcialmente a torre.
Proteção: Monumento Nacional.
Época de construção: Época medieval / Séc. 17.
Autores: Arquiteto: José Marques da Silva (1962). Engenheiros: Miguel l'École (1668 - 1681), Sebastião de Sousa de Vasconcelos (1700 - 1703) (atr.). Pedreiro: João Alves do Rego (1681).
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102255677.0a9ac223.JPEG) Castelo de Chaves Chaves, Santa Maria Maior.
Do antigo castelo medieval conserva a torre de menagem e troço de muralhas a envolver parcialmente a torre.
Proteção: Monumento Nacional.
Época de construção: Época medieval / Séc. 17.
Autores: Arquiteto: José Marques da Silva (1962). Engenheiros: Miguel l'École (1668 - 1681), Sebastião de Sousa de Vasconcelos (1700 - 1703) (atr.). Pedreiro: João Alves do Rego (1681).
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693
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![Cronologia: 78 d.C. - Fundação do município romano de Aquas Flavias por Tito Flávio Vespasiano; 411 - assalto da vila pelos bárbaros; 713 - ocupação moura; séc. 9 - construção do castelo de Chaves, pelo Conde Odoário; 1093 - Chaves é incluída no dote de D. Teresa, ao casar-se com o Conde D. Henrique, passando a fazer parte do Condado Portucalense; 1258 - primeiro Foral de Chaves concedido por D. Afonso III; 1250 / 1260, década - ao que parece, ainda decorria o amuralhamento da vila medieval; 1258 / 1259 - Inquirições referem a existência de obras; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102255716.b3cbb759.JPEG) Castelo de Chaves Cronologia: 78 d.C. - Fundação do município romano de Aquas Flavias por Tito Flávio Vespasiano; 411 - assalto da vila pelos bárbaros; 713 - ocupação moura; séc. 9 - construção do castelo de Chaves, pelo Conde Odoário; 1093 - Chaves é incluída no dote de D. Teresa, ao casar-se com o Conde D. Henrique, passando a fazer parte do Condado Portucalense; 1258 - primeiro Foral de Chaves concedido por D. Afonso III; 1250 / 1260, década - ao que parece, ainda decorria o amuralhamento da vila medieval; 1258 / 1259 - Inquirições referem a existência de obras; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693
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 Castelo de Chaves Cronologia: (...) séc. 13 - reconstrução do castelo e cerca da vila, no reinado de D. Afonso III; 1350 - concessão de novo Foral; séc. 14 - reconstrução das muralhas da vila e da torre de menagem, no reinado de D. Dinis; 1385 - tomada do castelo por D. João I devido ao alcaide da praça ter apoiado o partido de D. Beatriz e de Castela; doação de Chaves a Nuno Álvares Pereira e posteriormente por este a sua filha, D. Beatriz, incluindo-se como dote no casamento com D. Afonso, filho de D. João I, primeiro Duque de Bragança; a família de Bragança aqui se estabeleceu por longos períodos e mandou construir um paço; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis, in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693
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![(...) 1385 - tomada do castelo por D. João I devido ao alcaide da praça ter apoiado o partido de D. Beatriz e de Castela; doação de Chaves a Nuno Álvares Pereira e posteriormente por este a sua filha, D. Beatriz, incluindo-se como dote no casamento com D. Afonso, filho de D. João I, primeiro Duque de Bragança; a família de Bragança aqui se estabeleceu por longos períodos e mandou construir um paço; 1449, 28 Junho - o castelo de Bragança, juntamente com o da cidade de Chaves, o de Outeiro, o de Miranda e outras terras foram doadas por juro e herdade por D. Afonso V ao I Duque de Bragança; 1480 - até esta data prolongaram-se as obras na alcáçova promovidas pela Casa de Bragança; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102342149.e26c2b0e.JPEG) Castelo de Chaves (...) 1385 - tomada do castelo por D. João I devido ao alcaide da praça ter apoiado o partido de D. Beatriz e de Castela; doação de Chaves a Nuno Álvares Pereira e posteriormente por este a sua filha, D. Beatriz, incluindo-se como dote no casamento com D. Afonso, filho de D. João I, primeiro Duque de Bragança; a família de Bragança aqui se estabeleceu por longos períodos e mandou construir um paço; 1449, 28 Junho - o castelo de Bragança, juntamente com o da cidade de Chaves, o de Outeiro, o de Miranda e outras terras foram doadas por juro e herdade por D. Afonso V ao I Duque de Bragança; 1480 - até esta data prolongaram-se as obras na alcáçova promovidas pela Casa de Bragança; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693
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![(...) séc. 15 - construção de torres a flanquear duas portas da vila, as quais foram referidas por Fernão Lopes nos relatos do cerco da vila; 1641, Fevereiro - nomeação de Rodrigo de Figueiredo como governador da Província, o qual continuou em Chaves e Bragança o trabalho das trincheiras; 1644, 26 Maio - lançamento da primeira pedra no Forte de São Francisco ou de Nossa Senhora do Rosário; 1658 / 1662 - construção das muralhas da vila, revelim da Madalena e escavação de trincheiras e colocação de estacas no Alto da Trindade, pelo governador militar, D. Rodrigo de Castro, Conde de Mesquitela; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693
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<img src=http://www.pbase.com/image/165055383/small.jpg
Foto roubada por: Jornal das Autarquias](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102342187.af33b6c8.JPEG) Castelo de Chaves (...) séc. 15 - construção de torres a flanquear duas portas da vila, as quais foram referidas por Fernão Lopes nos relatos do cerco da vila; 1641, Fevereiro - nomeação de Rodrigo de Figueiredo como governador da Província, o qual continuou em Chaves e Bragança o trabalho das trincheiras; 1644, 26 Maio - lançamento da primeira pedra no Forte de São Francisco ou de Nossa Senhora do Rosário; 1658 / 1662 - construção das muralhas da vila, revelim da Madalena e escavação de trincheiras e colocação de estacas no Alto da Trindade, pelo governador militar, D. Rodrigo de Castro, Conde de Mesquitela; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693
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Foto roubada por: "Jornal das Autarquias"
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![(...) 1663, 8 Fevereiro - sendo Governador da Província o Conde de São João Luís Alves de Távora, iniciou-se a construção das cortinas modernas circundando a vila, com três baluartes e dois meios baluartes fechando as cortinas no forte de Nossa Senhora do Rosário; do outro lado da ponte, e para sua defesa e do arrabalde da Madalena, levantou-se o horneveque, cuja construção assistiu o sargento-mor D. António Salgado governador da Praça e com provável traçado do Eng. Miguel l'École (1668 - 1681) e Sebastião de Sousa de Vasconcelos (1700 - 1703); 1664 / 1668 - construção do Forte de São Neutel, pelo governador militar, General Andrade e Sousa, o qual completava a defesa de Chaves; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102342195.0caffb4a.JPEG) Castelo de Chaves (...) 1663, 8 Fevereiro - sendo Governador da Província o Conde de São João Luís Alves de Távora, iniciou-se a construção das cortinas modernas circundando a vila, com três baluartes e dois meios baluartes fechando as cortinas no forte de Nossa Senhora do Rosário; do outro lado da ponte, e para sua defesa e do arrabalde da Madalena, levantou-se o horneveque, cuja construção assistiu o sargento-mor D. António Salgado governador da Praça e com provável traçado do Eng. Miguel l'École (1668 - 1681) e Sebastião de Sousa de Vasconcelos (1700 - 1703); 1664 / 1668 - construção do Forte de São Neutel, pelo governador militar, General Andrade e Sousa, o qual completava a defesa de Chaves; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693
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![(...) 1674 - ruína da face de um dos baluartes da fortificação de Chaves, devido aos rigores do Inverno; devido às necessidades do Engenheiro na Província do Minho, avançou-se o nome do ajudante de eng. João Coutinho, que até já havia servido em Trás-os-Montes e havia sido desmobilizado em 1668; devido à sua impossibilidade de ali se deslocar, é sugerido o nome de Lucas Ferreira Simões para o substituir; 1681 - a fim de satisfazer algumas dúvidas em que estavam os mestres de obras da praça de Chaves sobre a fábrica da porta principal da praça e seu corredor, corpo da guarda e arcos de rastilho, que todos haviam de ser cobertos de abóbadas de cantaria, parte delas sobressaídas e de berço voltado com seus viaes, Lescole mandou João Alves do Rego inspecionar aquele estaleiro de obra; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102342219.c3a1e3cc.JPEG) Castelo de Chaves (...) 1674 - ruína da face de um dos baluartes da fortificação de Chaves, devido aos rigores do Inverno; devido às necessidades do Engenheiro na Província do Minho, avançou-se o nome do ajudante de eng. João Coutinho, que até já havia servido em Trás-os-Montes e havia sido desmobilizado em 1668; devido à sua impossibilidade de ali se deslocar, é sugerido o nome de Lucas Ferreira Simões para o substituir; 1681 - a fim de satisfazer algumas dúvidas em que estavam os mestres de obras da praça de Chaves sobre a fábrica da porta principal da praça e seu corredor, corpo da guarda e arcos de rastilho, que todos haviam de ser cobertos de abóbadas de cantaria, parte delas sobressaídas e de berço "voltado com seus viaes", Lescole mandou João Alves do Rego inspecionar aquele estaleiro de obra; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693
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![(...) 1695, 6 Janeiro - planta para a modificação das fortificações, da autoria de António Rodrigues Ribeiro; 1700 - discutia-se no Conselho de Guerra uma planta de Sebastião de Sousa de Vasconcelos da fortificação de Chaves; séc. 18 - ainda subsistia a torre da Couraça, ou seja, a que ficava mais próximo do rio e que permitia ir buscar água ao rio; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102342329.78d1cca4.JPEG) Castelo de Chaves (...) 1695, 6 Janeiro - planta para a modificação das fortificações, da autoria de António Rodrigues Ribeiro; 1700 - discutia-se no Conselho de Guerra uma planta de Sebastião de Sousa de Vasconcelos da fortificação de Chaves; séc. 18 - ainda subsistia a torre da Couraça, ou seja, a que ficava mais próximo do rio e que permitia ir buscar água ao rio; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693
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![(...) 1780, 14 Novembro - requerimento do Coronel do Registo de Infantaria da praça e do tenente coronel então comandante de Cavalaria da mesma praça sobre a petição do juiz de Alfândega da vila querer as casas que serviram de Vedoria da província, porque achando-se as mesmas ocupadas, depois da extinção da Vedaria, com as munições, alguns fardamentos e armamentos daqueles Regimentos, que não se podiam conservar nos respectivos quartéis, por não terem acomodação capaz, pediam autorização real para os ditos regimentos se servirem das casas, visto serem as mais próprias para a conservação das mesmas munições e serem desnecessárias ao juiz da Alfândega da vila; como o juiz pedia agora as casas para o expediente do seu ofício; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102342374.f46dd46e.JPEG) Castelo de Chaves (...) 1780, 14 Novembro - requerimento do Coronel do Registo de Infantaria da praça e do tenente coronel então comandante de Cavalaria da mesma praça sobre a petição do juiz de Alfândega da vila querer as casas que serviram de Vedoria da província, porque achando-se as mesmas ocupadas, depois da extinção da Vedaria, com as munições, alguns fardamentos e armamentos daqueles Regimentos, que não se podiam conservar nos respectivos quartéis, por não terem acomodação capaz, pediam autorização real para os ditos regimentos se servirem das casas, visto serem as mais próprias para a conservação das mesmas munições e serem desnecessárias ao juiz da Alfândega da vila; como o juiz pedia agora as casas para o expediente do seu ofício; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693
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![(...) 1804, 28 Dezembro - informação de que a Província de Trás-os-Montes não tinha praça, forte ou fortaleza ou artilharia alguma de préstimo, devido à invasão espanhola de 1762 ter arruinado a Praça de Chaves, a de Bragança e a de Miranda, assim como alguns castelos; séc. 19 - a Praça de Chaves e as fortalezas de São Francisco e a Madalena estavam minadas pelos inimigos de duas em duas braças na superfície de seu alicerce; tornava-se necessário reparar a ruína que ameaçava, porque abatendo a terra se ia demolindo a muralha, como já sucedida em alguns; 1805 - Chaves foi considerada Praça de Guerra de 2ª classe; 1831, Setembro - manda-se estabelecer na Praça de Chaves, um depósito de mil cartuxos para Infantaria e dois mil para a cavina e pistolas assim como oito mil pederneiros de espingarda e dois mil de choina e pistolas; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102342383.4bec0d51.JPEG) Castelo de Chaves (...) 1804, 28 Dezembro - informação de que a Província de Trás-os-Montes não tinha praça, forte ou fortaleza ou artilharia alguma de préstimo, devido à invasão espanhola de 1762 ter arruinado a Praça de Chaves, a de Bragança e a de Miranda, assim como alguns castelos; séc. 19 - a Praça de Chaves e as fortalezas de São Francisco e a Madalena estavam minadas pelos inimigos de duas em duas braças na superfície de seu alicerce; tornava-se necessário reparar a ruína que ameaçava, porque abatendo a terra se ia demolindo a muralha, como já sucedida em alguns; 1805 - Chaves foi considerada Praça de Guerra de 2ª classe; 1831, Setembro - manda-se estabelecer na Praça de Chaves, um depósito de mil cartuxos para Infantaria e dois mil para a cavina e pistolas assim como oito mil pederneiros de espingarda e dois mil de choina e pistolas; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693
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![(...) 1861, 23 Setembro - circular do Ministro da Guerra sobre a situação das fortificações da Província; 5 Outubro - em resposta, informa-se que nesta divisão militar não existia praça, forte ou castelo, porém uns troços de antigas obras permanentes cujo estado de abandono atestava em absoluto a sua inutilidade; em caso de guerra, poderiam resistir a simples golpes de mão, o Forte de São Neutel e os fragmentos das muralhas de Chaves e Praça de Miranda do Douro, auxiliadas por meio de cortaduras e outras obras de fortificação; 1869, 30 Outubro -portaria autoriza demolir o sítio das antigas portas de São Roque; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102344536.f6b3574e.JPEG) Castelo de Chaves (...) 1861, 23 Setembro - circular do Ministro da Guerra sobre a situação das fortificações da Província; 5 Outubro - em resposta, informa-se que nesta divisão militar não existia praça, forte ou castelo, porém uns troços de antigas obras permanentes cujo estado de abandono atestava em absoluto a sua inutilidade; em caso de guerra, poderiam resistir a simples golpes de mão, o Forte de São Neutel e os fragmentos das muralhas de Chaves e Praça de Miranda do Douro, auxiliadas por meio de cortaduras e outras obras de fortificação; 1869, 30 Outubro -portaria autoriza demolir o sítio das antigas portas de São Roque; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693
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![(...) 1872, 1 Maio - representação da Câmara Municipal ao Ministério da Guerra pedindo licença para demolir o recinto magistral da praça de guerra nos seguintes três pontos: 1) da porta do Anjo, ocupando uma porção do fosso, para abrir uma rua na direção do bairro de Santa Ana; 2) junto à muralha e terreno do edifício de São João de Deus para construir passeio junto às antigas portas de São Pedro e ao largo de Santo Amaro; 3) no portal do postigo para prolongar a rua nova até ao largo do Arrabalde; para avaliar esta petição, encarregou-se o Coronel António Pedro d’ Armando; o homem que averiguou concluiu que a demolição da muralha e do terraço do edifício de São João de Deus é a única parte do requerimento que não prejudicava a defesa; conclui que se devia decidir estudar melhor o assunto para decidir-se se por uma política de abandono ou conservação de qualquer praça; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102344577.27cbc889.JPEG) Castelo de Chaves (...) 1872, 1 Maio - representação da Câmara Municipal ao Ministério da Guerra pedindo licença para demolir o recinto magistral da praça de guerra nos seguintes três pontos: 1) da porta do Anjo, ocupando uma porção do fosso, para abrir uma rua na direção do bairro de Santa Ana; 2) junto à muralha e terreno do edifício de São João de Deus para construir passeio junto às antigas portas de São Pedro e ao largo de Santo Amaro; 3) no portal do postigo para prolongar a rua nova até ao largo do Arrabalde; para avaliar esta petição, encarregou-se o Coronel António Pedro d’ Armando; o homem que averiguou concluiu que a demolição da muralha e do terraço do edifício de São João de Deus é a única parte do requerimento que não prejudicava a defesa; conclui que se devia decidir estudar melhor o assunto para decidir-se se por uma política de abandono ou conservação de qualquer praça; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693
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![(...) 1874 - a Câmara informa que pode mandar consertar à sua custa a muralha que amparava a Rua do Olival; 1880, 3 Junho - auto de entrega das muralhas e terrenos da Praça de Chaves à Câmara Municipal pelo Ministro da Guerra, na sequência da lei de 23 Junho de 1879 com as seguintes excepções, o Forte de São Neutel, compreendendo edifícios, interiores, terraplenos, parapeitos, fossos, esplanada e zona de servidão; 2) Forte de São Francisco, compreendendo edifícios, interiores e exteriores, terrapleno, parapeitos e fossos ainda não concedidos; 3) a muralha que sustentava o edifício de São João de Deus e jardim anexo; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102344608.2a46e0f8.JPEG) Castelo de Chaves (...) 1874 - a Câmara informa que pode mandar consertar à sua custa a muralha que amparava a Rua do Olival; 1880, 3 Junho - auto de entrega das muralhas e terrenos da Praça de Chaves à Câmara Municipal pelo Ministro da Guerra, na sequência da lei de 23 Junho de 1879 com as seguintes excepções, o Forte de São Neutel, compreendendo edifícios, interiores, terraplenos, parapeitos, fossos, esplanada e zona de servidão; 2) Forte de São Francisco, compreendendo edifícios, interiores e exteriores, terrapleno, parapeitos e fossos ainda não concedidos; 3) a muralha que sustentava o edifício de São João de Deus e jardim anexo; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693
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![(...) 4) do baluarte sobre o terrapleno assenta o quartel de infantaria número treze, suas dependências e a porção de terreno compreendida entre a latreira regimental, flanco e face ocidentais e uma parabólica que passando da esquina da antiga casa escura e um ponto no prolongamento do flanco de baluarte touvado no pé do seu talude de escarpa a quatrocentos do ângulo da espalda à tangente d’um lado à face exterior da dita casa escura e do outro a linha determinada por aquele ponto e com outro tourado na bissectriz do baluarte a oito decímetros do ângulo flanqueado; 5) a de todo o fosso, muralha e terreno por ela ocupada, compreendidas entre o Forte de São Francisco e o alinhamento da parede do picadeiro voltado ao sul que são destinadas à construção do novo quartel de cavalaria e projeto e estudo; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102344637.987b2bc8.JPEG) Castelo de Chaves (...) 4) do baluarte sobre o terrapleno assenta o quartel de infantaria número treze, suas dependências e a porção de terreno compreendida entre a latreira regimental, flanco e face ocidentais e uma parabólica que passando da esquina da antiga casa escura e um ponto no prolongamento do flanco de baluarte touvado no pé do seu talude de escarpa a quatrocentos do ângulo da espalda à tangente d’um lado à face exterior da dita casa escura e do outro a linha determinada por aquele ponto e com outro tourado na bissectriz do baluarte a oito decímetros do ângulo flanqueado; 5) a de todo o fosso, muralha e terreno por ela ocupada, compreendidas entre o Forte de São Francisco e o alinhamento da parede do picadeiro voltado ao sul que são destinadas à construção do novo quartel de cavalaria e projeto e estudo; (...)
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693
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![(...) 1961, 4 Março - cedência da torre de menagem do castelo à Câmara Municipal por permuta com o Forte de São Neutel; 1978 - instalação de Museu Militar na torre de menagem do castelo; 2001, 21 Março - desmoronamento de troço de muralha com cerca de 20 metros na R. 25 de Abril sobre um edifício contíguo; 2002, 1 Abril - desmoronamento de troço de muralha nas imediações da zona que se encontrava em recuperação, arrastando consigo parte da muralha já reconstruída.
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102344671.f86e916a.JPEG) Chaves (...) 1961, 4 Março - cedência da torre de menagem do castelo à Câmara Municipal por permuta com o Forte de São Neutel; 1978 - instalação de Museu Militar na torre de menagem do castelo; 2001, 21 Março - desmoronamento de troço de muralha com cerca de 20 metros na R. 25 de Abril sobre um edifício contíguo; 2002, 1 Abril - desmoronamento de troço de muralha nas imediações da zona que se encontrava em recuperação, arrastando consigo parte da muralha já reconstruída.
Isabel Sereno, Paulo Amaral e António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5693
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![Chaves, Santa Maria Maior.
Arquitetura militar, seiscentista.
Proteção: Monumento Nacional.
Início da construção: Séc. 17.
Autores: Arquitetos: Eduardo Coimbra Brito (1994); Pedro Jalles Ferreira (1994). Empreiteiro: Saúl de Oliveira Esteves (1926).
António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=12019](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102350328.8cff2593.JPEG) Forte e Convento de São Francisco Chaves, Santa Maria Maior.
Arquitetura militar, seiscentista.
Proteção: Monumento Nacional.
Início da construção: Séc. 17.
Autores: Arquitetos: Eduardo Coimbra Brito (1994); Pedro Jalles Ferreira (1994). Empreiteiro: Saúl de Oliveira Esteves (1926).
António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=12019
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![Cronologia: 1644, 26 maio - sendo Governador das Armas da Província D. João de Sousa da Silveira, é assentada a primeira pedra na construção do novo forte de Nossa Senhora do Rosário, no local onde a Ordem de São Francisco está a erguer um novo convento; 1647 - conclusão da muralha do forte; 1658 - D. Rodrigo de Castro, Conde de Mesquitela, chega a Chaves como Governador das Armas da Província de Trás-os-Montes; 1663, 08 fevereiro - sendo governador da Província o Conde de São João Luís Alves de Távora, principia-se a fortificação moderna da vila, com três baluartes e dois meios baluartes, a qual fechava no Forte de São Francisco ou de Nossa Senhora do Rosário, bem como o horneveque da Madalena; 1681 - pela ocupação dos terrenos no Alto da Pedisqueira, os frades recebem indemnização de 119$000 e é-lhes deixado na muralha virada a nascente um postigo que lhes permita aceder à cerca vizinha, denominada o olival;
António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=12019](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102350472.0e378420.JPEG) Convento de N.Sª do Rosário Cronologia: 1644, 26 maio - sendo Governador das Armas da Província D. João de Sousa da Silveira, é assentada a primeira pedra na construção do novo forte de Nossa Senhora do Rosário, no local onde a Ordem de São Francisco está a erguer um novo convento; 1647 - conclusão da muralha do forte; 1658 - D. Rodrigo de Castro, Conde de Mesquitela, chega a Chaves como Governador das Armas da Província de Trás-os-Montes; 1663, 08 fevereiro - sendo governador da Província o Conde de São João Luís Alves de Távora, principia-se a fortificação moderna da vila, com três baluartes e dois meios baluartes, a qual fechava no Forte de São Francisco ou de Nossa Senhora do Rosário, bem como o horneveque da Madalena; 1681 - pela ocupação dos terrenos no Alto da Pedisqueira, os frades recebem indemnização de 119$000 e é-lhes deixado na muralha virada a nascente um postigo que lhes permita aceder à cerca vizinha, denominada "o olival";
António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=12019
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![(...) 1809, 25 março - depois de alguns dias de luta renhida, o general Silveira expulsa do forte as tropas francesas de Soult; 1811 - é governador do forte Vicente José Ferreira; séc. 19 - a Praça de Chaves e as fortalezas de São Francisco e da Madalena estão minadas pelos inimigos de duas em duas braças na superfície de seu alicerce; torna-se necessário reparar a ruína que ameaça, porque abatendo a terra ia-se demolindo a muralha, como já sucedida em alguns; manda-se suster as obras que decorrem na construção do Forte Madalena de Chaves, defronte do Quartel da 3ª Companhia do Regimento de Cavalaria, para que ali se fazer um logradouro público; 1822, 06 novembro - consta que o terreno em que se achava no Forte da Madalena, defronte do Quartel da 3ª Companhia do Regimento de Cavalaria nº 6, era muito próprio para horta deste corpo, mas é aplicado para logradouro público, por se julgar mais conveniente; construção de casas com pedra da muralha e abertura de poços por vários particulares; o Rei manda pela Secretaria d' Estado dos Negócios da Guerra que o juiz de fora proceda a averiguações; (...)
António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=12019](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102350534.9fa8a0c0.JPEG) Forte e Convento de São Francisco (...) 1809, 25 março - depois de alguns dias de luta renhida, o general Silveira expulsa do forte as tropas francesas de Soult; 1811 - é governador do forte Vicente José Ferreira; séc. 19 - a Praça de Chaves e as fortalezas de São Francisco e da Madalena estão minadas pelos inimigos de duas em duas braças na superfície de seu alicerce; torna-se necessário reparar a ruína que ameaça, porque abatendo a terra ia-se demolindo a muralha, como já sucedida em alguns; manda-se suster as obras que decorrem na construção do Forte Madalena de Chaves, defronte do Quartel da 3ª Companhia do Regimento de Cavalaria, para que ali se fazer um logradouro público; 1822, 06 novembro - consta que o terreno em que se achava no Forte da Madalena, defronte do Quartel da 3ª Companhia do Regimento de Cavalaria nº 6, era muito próprio para horta deste corpo, mas é aplicado para logradouro público, por se julgar mais conveniente; construção de casas com pedra da muralha e abertura de poços por vários particulares; o Rei manda pela Secretaria d' Estado dos Negócios da Guerra que o juiz de fora proceda a averiguações; (...)
António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=12019
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![(...) 1824, fevereiro - Bacharel João Manuel Pimentel e Sousa obtém emprazado nos fossos do Forte da Madalena a que falsamente deu nome de baldios; 1872 - o Forte, com quatro baluartes, mais bem conservados do que as obras da praça, apresentam brechas e demolições parciais feitas pelos espanhóis em 1762; 1974 - cedência a título precário do forte para instalar o Ciclo Preparatório de Chaves e para alojar 17 famílias de retornados das ex-colónias; 1977, 21 dezembro - ofício da Câmara Municipal de Chaves apresentando pretensão de aquisição do forte; 1978, 09 fevereiro - a Câmara Municipal manifesta a sua concordância com a adaptação do Forte e Convento de São Francisco a Pousada; refere que num prazo de dois anos as instalações ocupadas parcialmente com o Ciclo Preparatório e com os retornados das ex-colónias ficam livres; 05 dezembro - despacho do Secretario de Estado do Turismo, Licínio Cunha, para dar início ao estudo do projeto de adaptação do Forte de São Francisco a Pousada; (...)
António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=12019](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102350608.d3a1c53e.JPEG) Convento de N.Sª do Rosário (...) 1824, fevereiro - Bacharel João Manuel Pimentel e Sousa obtém emprazado nos fossos do Forte da Madalena a que falsamente deu nome de baldios; 1872 - o Forte, com quatro baluartes, mais bem conservados do que as obras da praça, apresentam brechas e demolições parciais feitas pelos espanhóis em 1762; 1974 - cedência a título precário do forte para instalar o Ciclo Preparatório de Chaves e para alojar 17 famílias de retornados das ex-colónias; 1977, 21 dezembro - ofício da Câmara Municipal de Chaves apresentando pretensão de aquisição do forte; 1978, 09 fevereiro - a Câmara Municipal manifesta a sua concordância com a adaptação do Forte e Convento de São Francisco a Pousada; refere que num prazo de dois anos as instalações ocupadas parcialmente com o Ciclo Preparatório e com os retornados das ex-colónias ficam livres; 05 dezembro - despacho do Secretario de Estado do Turismo, Licínio Cunha, para dar início ao estudo do projeto de adaptação do Forte de São Francisco a Pousada; (...)
António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=12019
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![(...) 1979, 19 junho - pedido para o exército dispensar o Forte e seus anexos para Pousada; 1982, 10 agosto - em resposta a um alerta sobre o abandono a que estava votado o convento de São Francisco e sobre escavações clandestinas realizadas no seu interior, a DGEMN informa não prever realizar obras no conjunto dado aguardar a definição do destino a dar ao mesmo, sabendo-se que a Direção de Turismo se encontra interessada na sua recuperação; 1988, 15 dezembro - referência à instalação do Hotel de São Francisco, em Chaves, pela Sociedade Forte de São Francisco, Hotéis Lda.; 1989, 16 janeiro - o forte é cedido a título precário à Câmara Municipal de Chaves; 1994 - construção de uma unidade hoteleira no interior do forte e nas instalações do antigo convento e hospital militar, obra realizada pela Sociedade Forte de São Francisco, Hotéis, Lda., e com projeto do arquiteto Eduardo Coimbra Brito e Pedro Jalles Ferreira; 1997 - conclusão da recuperação e adaptação do Forte e convento de São Francisco a Pousada; maio - inauguração da Pousada. (...)
António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=12019](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102350673.2a708cd7.JPEG) Forte e Convento de São Francisco (...) 1979, 19 junho - pedido para o exército dispensar o Forte e seus anexos para Pousada; 1982, 10 agosto - em resposta a um alerta sobre o abandono a que estava votado o convento de São Francisco e sobre escavações clandestinas realizadas no seu interior, a DGEMN informa não prever realizar obras no conjunto dado aguardar a definição do destino a dar ao mesmo, sabendo-se que a Direção de Turismo se encontra interessada na sua recuperação; 1988, 15 dezembro - referência à instalação do Hotel de São Francisco, em Chaves, pela Sociedade Forte de São Francisco, Hotéis Lda.; 1989, 16 janeiro - o forte é cedido a título precário à Câmara Municipal de Chaves; 1994 - construção de uma unidade hoteleira no interior do forte e nas instalações do antigo convento e hospital militar, obra realizada pela Sociedade Forte de São Francisco, Hotéis, Lda., e com projeto do arquiteto Eduardo Coimbra Brito e Pedro Jalles Ferreira; 1997 - conclusão da recuperação e adaptação do Forte e convento de São Francisco a Pousada; maio - inauguração da Pousada. (...)
António Dinis [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=12019
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