![Oliveira do Hospital, Avô.
Núcleo urbano sede de freguesia.
Proteção: Inclui Pelourinho de Avô, Castelo de Avô e Ermida de São Miguel.
Época de construção: Época medieval.
Anouk Costa, Cláudia Morgado e Rita Vale [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=30721](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/88395428.753cb874.JPEG) Povoação de Avô Oliveira do Hospital, Avô.
Núcleo urbano sede de freguesia.
Proteção: Inclui Pelourinho de Avô, Castelo de Avô e Ermida de São Miguel.
Época de construção: Época medieval.
Anouk Costa, Cláudia Morgado e Rita Vale [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=30721
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![Cronologia: Séc. 12 - a povoação de Avô foi doada e coutada por D. Afonso Henriques, na pessoa da sua filha, D. Urraca Afonso; 1187 - concessão de foral por D. Sancho I, sendo senhora da povoação D. Urraca Afonso; 1514 - concessão de foral novo por D. Manuel I; (...)
Anouk Costa, Cláudia Morgado e Rita Vale [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=30721](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/165941672.f4a5db19.JPEG) Avô Cronologia: Séc. 12 - a povoação de Avô foi doada e coutada por D. Afonso Henriques, na pessoa da sua filha, D. Urraca Afonso; 1187 - concessão de foral por D. Sancho I, sendo senhora da povoação D. Urraca Afonso; 1514 - concessão de foral novo por D. Manuel I; (...)
Anouk Costa, Cláudia Morgado e Rita Vale [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=30721
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![(...) 1708 - a povoação, com 150 vizinhos, era couto do bispo de Coimbra e pertencoa à Provedoria da Guarda; 1758, 28 Abril - Memórias Paroquiais, assinadas por Caetano de Sousa, referem que a povoação, com 134 vizinhos, pertencia à Coroa, sendo alcaide-mor o Bispo-Conde de Coimbra; tinha juiz, quatro vereadores, um procurador, escrivães; dependia do corregedor da Comarca da Guarda; 1855 - extinção do concelho de Avô.
Anouk Costa, Cláudia Morgado e Rita Vale [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=30721](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/102266954.23793846.JPEG) Aldeia de Avô (...) 1708 - a povoação, com 150 vizinhos, era couto do bispo de Coimbra e pertencoa à Provedoria da Guarda; 1758, 28 Abril - Memórias Paroquiais, assinadas por Caetano de Sousa, referem que a povoação, com 134 vizinhos, pertencia à Coroa, sendo alcaide-mor o Bispo-Conde de Coimbra; tinha juiz, quatro vereadores, um procurador, escrivães; dependia do corregedor da Comarca da Guarda; 1855 - extinção do concelho de Avô.
Anouk Costa, Cláudia Morgado e Rita Vale [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=30721
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 Avô |
 Avô |
 Povoação de Avô |
![Oliveira do Hospital, Avô.
Arquitetura militar, gótica.
Proteção: Imóvel de Interesse Público.
Época de construção: Séc. 13.
João Cravo, Horácio Bonifácio e Margarida Alçada [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2592](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/118000206.322a60db.JPEG) Castelo de Avô, Incluindo as Ruínas da Ermida de São Miguel Oliveira do Hospital, Avô.
Arquitetura militar, gótica.
Proteção: Imóvel de Interesse Público.
Época de construção: Séc. 13.
João Cravo, Horácio Bonifácio e Margarida Alçada [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2592
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![Cronologia: Idade do Ferro - castro como provável origem do castelo, mais tarde romanizado; 412 - talvez tomado pelos Alanos; 716 - conquistado pelos Muçulmanos; Período Romano - por aqui passa a via romana que liga Lancia Oppidana a Conimbriga; séc. 11- na posse do conde de Coimbra Sesnando Davides; (...)
João Cravo, Horácio Bonifácio e Margarida Alçada [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2592](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/118000273.d3608b61.JPEG) Castelo de Avô, Incluindo as Ruínas da Ermida de São Miguel Cronologia: Idade do Ferro - castro como provável origem do castelo, mais tarde romanizado; 412 - talvez tomado pelos Alanos; 716 - conquistado pelos Muçulmanos; Período Romano - por aqui passa a via romana que liga Lancia Oppidana a Conimbriga; séc. 11- na posse do conde de Coimbra Sesnando Davides; (...)
João Cravo, Horácio Bonifácio e Margarida Alçada [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2592
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![(...) séc.12 - D. Henrique doa Avô ao Bispo de Coimbra e provavelmente D. Afonso Henriques manda edificar a primeira fortaleza medieval sobre as ruínas romanas; 1187 - a vila pertence a D. Urraca Afonso, filha bastarda de Afonso Henriques, que a troca por Aveiro, com seu irmão D. Sancho I; este concede-lhe foral e confirma a posse do Bispo de Coimbra; (...)
João Cravo, Horácio Bonifácio e Margarida Alçada [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2592](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/118000592.7b126d47.JPEG) Castelo de Avô (...) séc.12 - D. Henrique doa Avô ao Bispo de Coimbra e provavelmente D. Afonso Henriques manda edificar a primeira fortaleza medieval sobre as ruínas romanas; 1187 - a vila pertence a D. Urraca Afonso, filha bastarda de Afonso Henriques, que a troca por Aveiro, com seu irmão D. Sancho I; este concede-lhe foral e confirma a posse do Bispo de Coimbra; (...)
João Cravo, Horácio Bonifácio e Margarida Alçada [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2592
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![(...) séc.13 - Castelo é destruído nas lutas entre D. Sancho II e Afonso III; séc.14 - reconstruído por D. Dinis, data dos atuais vestígios; 1856, a partir de - acelera-se a degradação do Castelo com reaproveitamento de cantarias para obras particulares e ponte sobre a Ribeira de Moura, sendo apeada a torre de Menagem; 1992, 01 junho - o imóvel é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126. (...)
João Cravo, Horácio Bonifácio e Margarida Alçada [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2592](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/118000650.be4a607a.JPEG) Castelo de Avô (...) séc.13 - Castelo é destruído nas lutas entre D. Sancho II e Afonso III; séc.14 - reconstruído por D. Dinis, data dos atuais vestígios; 1856, a partir de - acelera-se a degradação do Castelo com reaproveitamento de cantarias para obras particulares e ponte sobre a Ribeira de Moura, sendo apeada a torre de Menagem; 1992, 01 junho - o imóvel é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126. (...)
João Cravo, Horácio Bonifácio e Margarida Alçada [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2592
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 Castelo de Avô |
 Castelo de Avô |
 Ruínas da Ermida de São Miguel |
![Oliveira do Hospital, Avô.
Pelourinho quinhentista.
Proteção: Imóvel de Interesse Público.
Época de construção: Séc. 16.
João Cravo e Horácio Bonifácio [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1008](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/117996192.b1286e25.JPEG) Pelourinho de Avô Oliveira do Hospital, Avô.
Pelourinho quinhentista.
Proteção: Imóvel de Interesse Público.
Época de construção: Séc. 16.
João Cravo e Horácio Bonifácio [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1008
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![Cronologia: Séc. 12 - a povoação de Avô foi doada e coutada por D. Afonso Henriques, na pessoa da sua filha, D. Urraca Afonso; 1187, 01 Maio - concessão de foral à vila por D. Sancho I, sendo senhora da povoação D. Urraca Afonso; 1514, 12 Setembro - doação de foral novo por D. Manuel I, na sequência do qual foi construído o pelourinho; 1708 - a povoação, com 150 vizinhos, é couto do bispo de Coimbra; pertence à Provedoria da Guarda; 1758, 28 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas por Caetano de Sousa, é referido que a povoação, com 134 vizinhos, pertence à Coroa, sendo alcaide-mor o Bispo-Conde de Coimbra; tem juiz, 4 vereadores, um procurador, escrivães; quanto à justiça, depende do corregedor da Comarca da Guarda; 1855, 24 Outubro - decreto a extinguir o concelho de Avô.
João Cravo e Horácio Bonifácio [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1008](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/117996501.6042cd47.JPEG) Pelourinho de Avô Cronologia: Séc. 12 - a povoação de Avô foi doada e coutada por D. Afonso Henriques, na pessoa da sua filha, D. Urraca Afonso; 1187, 01 Maio - concessão de foral à vila por D. Sancho I, sendo senhora da povoação D. Urraca Afonso; 1514, 12 Setembro - doação de foral novo por D. Manuel I, na sequência do qual foi construído o pelourinho; 1708 - a povoação, com 150 vizinhos, é couto do bispo de Coimbra; pertence à Provedoria da Guarda; 1758, 28 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas por Caetano de Sousa, é referido que a povoação, com 134 vizinhos, pertence à Coroa, sendo alcaide-mor o Bispo-Conde de Coimbra; tem juiz, 4 vereadores, um procurador, escrivães; quanto à justiça, depende do corregedor da Comarca da Guarda; 1855, 24 Outubro - decreto a extinguir o concelho de Avô.
João Cravo e Horácio Bonifácio [excertos], in http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1008
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 O Rio Alva em Avô |
 A Praia Fluvial de Avô |
 A Ponte Filipina de Avô (Fins do séc. 16) |
 O Rio Alva em Avô |
 Avô |
 A Fonte Cantante de Avô |
![Brás Garcia de Mascarenhas nasceu a 3 de fevereiro de 1596, em Avô, na província da Beira, e aí exerceu o cargo de governador. De origem nobre, era filho de Marcos Garcia e Helena Madeira. Como seus irmãos, foi estudioso da língua latina, que depois desenvolveu por iniciativa própria.
Foi preso por se ter envolvido com uma D. Dalila, aquando dos festejos celebrados no Terreiro de São Sam. Conseguiu, no entanto, evadir-se com ajuda do exterior, deixando ferido o carcereiro. Foi então para Madrid, corte de Espanha e Portugal, nesse tempo, onde se manteve durante um ano. Quando regressava a Portugal, o barco em que seguia foi atacado por uma nau turca. Brás G. de Mascarenhas salvou-se deste assalto porque uma outra nau, entretanto aparecida, afugentou os turcos e prendeu os portugueses, levando-os para uma praia italiana. Daqui viajou pela Itália, França e Espanha, regressando de novo a Portugal, onde, contudo, não tinham sido ainda esquecidas as razões que o levaram ao exílio.
Depois de passar algum tempo na cidade do Porto, e porque não se sentia seguro, partiu para o Brasil, onde integrou durante nove anos um batalhão contra os Holandeses. Apertado pelas saudades da pátria, regressa a Lisboa e de novo se envolve numa grave contenda, da qual resultam mortos e feridos. Só sai ilibado desta situação porque aderiu com empenho e sem hesitação ao movimento da Restauração contra o domínio dos Filipes.
Porém, é preso mais tarde na Torre de Sabugal por ter desobedecido a uma ordem militar de D. Sancho Manoel, que o acusou de manter contactos ocultos com Castela, fundamentando-se numa correspondência que Garcia de Mascarenhas mantivera com um grande amigo de nome Maçacam. Privado de toda a comunicação e mal alimentado, Garcia de Mascarenhas, sentindo-se desamparado, solicitou que lhe concedessem um livro para aliviar o espírito, farinha para tratar os seus achaques e linha e tesoura para arranjar as suas roupas. Com estes instrumentos, que lhe foram concedidos, retalhou as letras do livro e com elas escreveu uma carta ao rei D. João IV, reclamando a sua inocência. Lida a carta, que lhe chegou através de um soldado confidente do preso, o rei ordenou de imediato a sua libertação.
Regressado à sua terra natal, dedica-se completamente às letras, recebendo e aconselhando os amigos, nomeadamente D. Rodrigo de Castro e D. Álvaro de Abranches.
Foi, sem dúvida, um homem dedicado aos seus príncipes e à Pátria.
Morreu a 8 de agosto de 1656.
Porto Editora – Brás Garcia de Mascarenhas na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-22 10:32:51]. Disponível em https://www.infopedia.pt/$bras-garcia-de-mascarenhas](https://a4.pbase.com/g13/21/4921/3/175193179.988a9ccd.JPEG) Brás Garcia de Mascarenhas Brás Garcia de Mascarenhas nasceu a 3 de fevereiro de 1596, em Avô, na província da Beira, e aí exerceu o cargo de governador. De origem nobre, era filho de Marcos Garcia e Helena Madeira. Como seus irmãos, foi estudioso da língua latina, que depois desenvolveu por iniciativa própria.
Foi preso por se ter envolvido com uma D. Dalila, aquando dos festejos celebrados no Terreiro de São Sam. Conseguiu, no entanto, evadir-se com ajuda do exterior, deixando ferido o carcereiro. Foi então para Madrid, corte de Espanha e Portugal, nesse tempo, onde se manteve durante um ano. Quando regressava a Portugal, o barco em que seguia foi atacado por uma nau turca. Brás G. de Mascarenhas salvou-se deste assalto porque uma outra nau, entretanto aparecida, afugentou os turcos e prendeu os portugueses, levando-os para uma praia italiana. Daqui viajou pela Itália, França e Espanha, regressando de novo a Portugal, onde, contudo, não tinham sido ainda esquecidas as razões que o levaram ao exílio.
Depois de passar algum tempo na cidade do Porto, e porque não se sentia seguro, partiu para o Brasil, onde integrou durante nove anos um batalhão contra os Holandeses. Apertado pelas saudades da pátria, regressa a Lisboa e de novo se envolve numa grave contenda, da qual resultam mortos e feridos. Só sai ilibado desta situação porque aderiu com empenho e sem hesitação ao movimento da Restauração contra o domínio dos Filipes.
Porém, é preso mais tarde na Torre de Sabugal por ter desobedecido a uma ordem militar de D. Sancho Manoel, que o acusou de manter contactos ocultos com Castela, fundamentando-se numa correspondência que Garcia de Mascarenhas mantivera com um grande amigo de nome Maçacam. Privado de toda a comunicação e mal alimentado, Garcia de Mascarenhas, sentindo-se desamparado, solicitou que lhe concedessem um livro para aliviar o espírito, farinha para tratar os seus achaques e linha e tesoura para arranjar as suas roupas. Com estes instrumentos, que lhe foram concedidos, retalhou as letras do livro e com elas escreveu uma carta ao rei D. João IV, reclamando a sua inocência. Lida a carta, que lhe chegou através de um soldado confidente do preso, o rei ordenou de imediato a sua libertação.
Regressado à sua terra natal, dedica-se completamente às letras, recebendo e aconselhando os amigos, nomeadamente D. Rodrigo de Castro e D. Álvaro de Abranches.
Foi, sem dúvida, um homem dedicado aos seus príncipes e à Pátria.
Morreu a 8 de agosto de 1656.
Porto Editora – Brás Garcia de Mascarenhas na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-22 10:32:51]. Disponível em https://www.infopedia.pt/$bras-garcia-de-mascarenhas
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