Nasceu em Coimbra, filho de D. Afonso II e de D. Urraca.
Retomou as negociações já iniciadas com o seu pai para uma reconciliação do poder estatal com o poder eclesiástico. O rei morrera excomungado e o reino estava interdito. Finalmente estabeleceu-se uma concórdia com 10 artigos.
A partir de 1226 iniciou a campanha do Alentejo, conquistando Elvas, Juromenha, Serpa, Aljustrel, Mértola, Aiamonte a provavelmente Cacela a Tavira. Como guerreiro foi digno continuador de D. Afonso Henriques, mas foi mau administrador.
Foram frequentes durante o seu reinado as lutas entre os ricos-homens e os homens da Igreja, tendo o bispo do Porto feito queixas do rei ao papa. O papa em bula enviada aos barões, concelhos das cidades e viras a outros lugares, aconselha a chefia do reino a alguém ativo e prudente.
Foi nomeado o príncipe D. Afonso, futuro D. Afonso III. A Igreja dispôs assim da nação portuguesa. Houve ainda, no início de 1246 guerra civil entre os partidários do rei e do príncipe D. Afonso. Retirou-se para Toledo.